5.7.07

Diálogos tronchos de pessoas trouxas

- você é o deprimente!
- obrigado por tais palavras,ramon.
- não costumo almoçar essa hora da noite.
- pois é,zé.sempre tenho o que dizer quando estou em silêncio,o meu medo é constrangido ficar para sempre,por esse motivo me calo.
- você costuma instigar as pessoas?
- só quando elas me perdoam.
- ontem eu escrevi uma poema poesia para meu irmão morto.
- mas você estava deprimente como hoje?
- como sempre.
- seu irmão?
- não,quer dizer teve uma só vez.
- quando?
- quando ele ainda vivia sobre o mesmo teto de meus padrastos.
- eram dois homens?
- não eram quatro.
- ok.sempre tenho medo de começar um diálogo com uma mulher,parece que me falta palavras,deveria escrever mais.
- tenho que me ir em frente,embora gostaria de ficar aqui.
- ok,também me vou em frente.
- abraço.
- aperto
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